Em 2006, a australiana Rhonda Byrne teve a ideia de lançar um documentário reunindo vários depoimentos de escritores, pesquisadores e filósofos sobre a Lei da Atração, segundo a alguém é capaz de conseguir tudo aquilo que desejar incondicionalmente. Em seguida, Byrne, uma das pessoas mais influentes do mundo, lançou um livro com o mesmo nome, O Segredo, e a mesma teoria, que virou um bestseller imediato, traduzido em 44 idiomas. Espécie de ícone maior desse universo de produtos ultravendáveis de autoajuda e programação neurolinguística, a teoria é famosa até hoje. Se você quer, deseje muito fortemente e tudo acontecerá.
O Segredo: Ouse Sonhar é uma ficção derivada da franquia de livros e filmes que traz inclusive o selinho que a identifica. O longa, dirigido por Andy Tennant, conhecido por romances como Para Sempre Cinderela, não vai muito além do básico, tudo é esquemático, bem tradicional e extremamente fácil, para que não haja perigo que o espectador se confunda. O pessimista e negativo é assim completamente e em tempo integral, não há uma fala em que ele se mostre diferente. O otimista é do mesmo jeito, só que ao contrário. Tudo é facilitado, não há uma preocupação de que esteja demonstrado no modo de pensar os planos, na trilha, nada, tudo está nos diálogos e nas atuações.